Fundão Terra de Acolhimento

Refugiados: no Fundão longe do som das bombas e das sirenes.


A três dias da guerra rebentar, Andrey e Maria, de 38 e 33 anos, respetivamente, decidiram sair de Kharkiv, cidade onde viviam e que tem sido uma das mais fustigadas na guerra da Ucrânia. Estavam longe de imaginar que o Fundão haveria de entrar nas suas vidas como porto de abrigo.

A viver há muito com as notícias de que a Rússia estava a posicionar forças militares, o casal sentia a tensão aumentar a cada dia. A maioria dos amigos não acreditava numa guerra, mas Andrey e Maria temiam a invasão. Quando Putin reconheceu a independência de regiões separatistas da Ucrânia, decidiram que era hora de procurarem um sítio mais seguro. Juntaram os documentos, os computadores e material informático (trabalham ambos em empresas internacionais na área das novas tecnologias) e meteram alguma roupa e poucos pertences numa mala. No dia seguinte, rumaram a Lviv, cidade que fica na zona de fronteira com a Polónia.

Deixaram a casa onde viviam há cerca de um ano e onde sonharam um futuro. Agora resta-lhes esperar que não seja bombardeada, como já aconteceu com o prédio ao lado.



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